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domingo, 30 de outubro de 2011

As palavras....

E se por vezes tenho vontade de escrever o que me vai na alma, tenho outras em que a preplexidade é tanta que não existe léxico suficiente para definir o que sinto.
Mas ainda assim tenho sempre uma ou outra palavrinha que posso proferir...
Com o clima de "crise" que se instalou neste país, nota-se cada vez mais que as pessoas ganham poderes especiais; um deles é trepar qual homem-aranha! É o bom que este momento traz...um ser humano com novas capacidades, novas habilidades, que trepa, trepa até mais não.
À parte de nova capacidade, penso que não ganhou nenhuma mais, sentem-se bem assim e de consciência tranquila....bem também perderam algumas características...algumas nem as tinham esta coisa de se ter consciência. Ou se tem ou não se tem, é algo que nasce connosco e morre connosco.
E se conheço por aí muito boa gente que se diz se conscenciosa e com carácter que se fosse contar como me apeteçe fazer...enfim, é melhor ficar caladita, mas serve este post para no futuro, quando o Alzheimer me atacar, alguém me relembrar de todas estas coisas que fazem parte da minha vida.
Como disse antes a vida é isso mesmo...ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro.
Claro que são simbologias, mas também podemos aplicar literalmente, uma vez que de outra forma teremos que viver a nossa vida.
Ora ter um filho significa deixar portanto descendência, seja biológica ou não, podemos ser sempre mentores de alguém, alguém a quem passamos o que somos, a quem deixamos um legado, alguém que nos faça viver mesmo depois de deixarmos a vida terrena. Alguns mesmo tendo filhos biológicos não conseguem porém aplicar esta situação á sua vida.
Depois o plantar uma árvore, significa fazer algo por este Mundo que nos acolhe, que nos abraça e que nós tão facilmente desprezamos. Cuidar o que é nosso o que é dos outros, como algo precioso que deixamos aos nossos descendentes.
Escrever um livro á na minha opinião, de facto o mais difícil de fazer. É preciso que a nossa vida tenha significado, que sejamos algo para alguém, que façamos falta, e que marquemos com o nosso precurso a diferença. Sem dúvida que o deveriamos fazer para melhorar tudo um pouco, mas como a imperfeição é algo tão característico nosso, devemos assim ser tolerantes e aceitar o lado menos bom da vida e de tudo o que é inerente.
Isso sim é dificil, requer muita aprendizagem, e só o nosso precurso de vida nos dá essa tolerancia. Ai como eu adorava ser tolerante....é talvez o meu pior defeito, entre outros menores claro.
Bem tento ser um pouco mais complacente, mas confesso que não me é nada fácil. Espero conseguir ser diferente nesse aspecto...
De resto vou escrevendo umas palavritas por aqui, outras nos imensos cadernos e diários que tenho, e espaçadamente releio tudo. É óptimo perceber que consigo saber o que sentia quando escrevi determinado post, perceber que algo que me afectava nesse momento foi ultrapassado, e posto isto a grande conclusão a que chego é que não há melhor que dizer o que se pensa....

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