De facto, por vezes, acabamos por constatar o que inicialmente pensavamos ser a verdade. O ponto de vista inicial acaba por ser revelado a concluimos que apenas fomos meros servos à merçê de alguém que se julga ser superior.
Tenho mesmo dificuldade em admitir que aquele pressentimento inicial menos bom era de facto o correcto, o que corresponde a essa pessoa.
Muito foi dado, muito tempo e esforço investido, dedicação até em compreender o que não teria de ser compreensível, tudo isso em vão.
Chego a um ponto e percebo então que não vale a pena pensar mais no assunto, não vale a pena reflectir sobre algo que não tem já emenda. Aceitar o outro tal como é e seguir em frente sem resentimentos, sem rancor.
Mas a verdade é que cada vez que assim penso, de uma forma mais leve, e deculpabilizando a sua atitude, lembro-me das palavras proferidas por outros..."não confies"..."não é o que parece"..."tem cuidado"...."depois serás usada". Enfim, avisos de quem por aquelas mãos já havia sofrido e sabia bem o que me iria aguardar.
E assim foi e é. Dar o beneficio da dúvida ou uma oportunidade de se observar algo mais ou melhor é sempre algo que proponho na minha vida. Procuro não fechar uma porta mas por vezes, para meu próprio bem tenho de o fazer.
Fico com alguma pena confesso, tento por isso manter a janela aberta e claro sempre com esperança que exista um mundo melhor, mais justo e honesto.
Por isso P. é uma pena seres assim...o orgulho enche-te a barriga, todos acham o mesmo, não têm coragem de o dizer por medo, por algum respeito, nem sei porquê bem, só te tornariam numa pessoa melhor, a pessoa que julgas ser....
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